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Tratamentos
da depressão

Tempo de leitura: 10 min

Escrito por:
Matheus Limede

Psicoterapia

 

Em casos de depressão leve, somente a psicoterapia pode ser um tratamento eficaz para a doença. Isso não significa que não seja indicada em quadros de depressão mais grave. A psicoterapia é essencial para todos os tipos de pacientes depressivos, pois tem como objetivo trabalhar as causas emocionais que desencadearam o transtorno.

 

Ao longo das sessões, o paciente será estimulado a refletir sobre a raiz de suas angústias e medos e exercitar o autoconhecimento de maneira profunda. A psicoterapia deve ser realizada por um profissional especializado, que irá avaliar qual é a melhor abordagem para as necessidades do paciente.

 

A terapia cognitivo comportamental (TCC) é uma das abordagens mais eficazes no tratamento da depressão por ser focada no presente e resolução de problemas.

 

O trabalho é de médio ou longo prazo, podendo durar meses ou anos. Além disso, é válido ressaltar que a psicoterapia não é indicada apenas para pessoas com depressão, afinal, todos nós temos conflitos e questões internas para trabalhar junto de um psicólogo.

 

Medicação

Todo paciente com depressão deve consultar um psiquiatra, pois ele poderá indicar se há ou não necessidade de medicação para o tratamento da doença. Remédios antidepressivos são indicados, principalmente, em casos de depressão moderada ou grave, mas cabe apenas ao psiquiatra tal avaliação.

 

Os medicamentos são muito importantes, porque têm como papel repor neurotransmissores cerebrais que faltam quando a pessoa está em depressão, entre eles podemos citar a serotonina e noradrenalina (melhoram o bem-estar e o humor).

 

Como já citado anteriormente, o tempo de tratamento da depressão pode variar e isso impacta também no tempo que a pessoa irá precisar se medicar. Há casos de 6 meses a vários anos. O processo de cura é muito individual.

 

Experiência interativa deprexis

Nem todo mundo conhece, mas o deprexis é:

 

“uma experiência interativa, personalizada e conveniente, via web, com efeito terapêutico comprovado para o cuidado aos pacientes com depressão. deprexis® é fundamentalmente baseado na terapia cognitivo-comportamental (TCC).”

 

O programa é aprovado pela ANVISA e tem como objetivo que o paciente faça uma autoanálise de seus sintomas. Ao se cadastrar, a pessoa tem acesso a perguntas sobre como está se sentido e, ao responder, ela recebe soluções para seus problemas do cotidiano.

 

Para acessar o deprexis, é preciso inserir o número de CRM do seu médico. Além disso, o uso do programa não exclui a forma tradicional de tratamento para depressão, com psicoterapia e possibilidade de medicação. É, no entanto, um tratamento complementar que pode ser muito interessante para vivenciar ao longo do processo.

 

Tratamentos naturais

Não substituem o tratamento médico e a necessidade de psicoterapia e medicação, mas os tratamentos naturais podem contribuir e ajudar a trazer resultados positivos com o tempo.

 

Prática regular de exercícios: estímulo do prazer e bem-estar;

Ingestão de alimentos ricos em ômega 3: salmão, sardinha e sementes de nozes são alguns dos exemplos;

Ingestão alimentos ricos em vitaminas B e D: frango e ovo, por exemplo, ajudam a dissipar o cansaço mental e físico;

Beber suco de uva, maracujá e maçã: todos ajudam acalmar e combater o cansaço mental e físico.

Tratamentos alternativos

Yoga, Reiki, acupuntura meditação são ótimos tratamentos alternativos que podem auxiliar no combate à depressão. Cada um da sua maneira, todos proporcionam relaxamento e sensação de bem-estar. Os benefícios virão se praticados com regularidade.

 

Além disso, outras atividades, como pintura, leitura e dança, também podem ajudar na luta contra a depressão, aliviando o estresse e a ansiedade.

 

Eletrochoques

Casos muito graves em que não há melhora por meio dos outros tratamentos podem exigir os eletrochoques cerebrais (ou terapia eletroconvulsiva) que, de maneira indolor e controlada, ajudam na reorganização da atividade cerebral.

 

Normalmente, o paciente recebe esse tipo de terapia eletroconvulsiva de duas a três vezes por semana, contabilizando um total de 6 a 12 sessões. Entretanto, de acordo com o Ministério da Saúde, o tratamento é uma opção em casos muito particulares, como em situações de risco elevado de suicídio, catatonia e síndrome neuroléptica maligna.

​    Referências Bibliográficas

  • Vittude

https://www.vittude.com/blog/tratamentos-para-depressao/

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